08 jun Novo software mede os gases do efeito estufa

Com a questão ambiental cada vez mais influenciando a operação das empresas, aumenta o número de soluções tecnológicas aplicadas nesse cenário. Para aproveitar essa oportunidade, a empresa gaúcha Enerbio Consultoria lança no dia 30 de junho o seu software de cálculo e gerenciamento de Gases do Efeito Estufa (GEEs), Webcarbon.

O diretor da Enerbio Consultoria Eduardo Baltar de Souza Leão explica que se trata de uma solução que avalia as emissões de uma companhia direta e indiretamente. “Com essa ferramenta é possível realizar um diagnóstico da situação”, destaca Leão. O dirigente argumenta que esse é o primeiro passo para as empresas traçarem estratégias para diminuírem as emissões e, eventualmente, ingressarem no mercado de créditos de carbono.

Para operar o Webcarbon é necessário que sejam digitados dados como, por exemplo, o consumo de energia da companhia e os quilômetros rodados por sua frota de veículos. Futuramente, adianta Leão, a ideia é realizar uma integração com os softwares de gestão das empresas, o que facilitará e agilizará o processo de cadastramento de informações.

Conforme o dirigente, o recurso pode ser empregado por qualquer espécie de empresa, de pequeno a grande porte. No entanto, o foco está no segmento industrial, que pode sofrer restrições de mercado quando registra grandes volumes de emissões de gases que causam o efeito estufa. O Webcarbon levou aproximadamente um ano e meio para ser desenvolvido (com a parceria da Caju Agência Digital), e os testes práticos foram realizados com a empresa Baterias Moura.

Na área do mercado de carbono, a Enerbio foi contratada neste mês para assessorar mais nove empreendimentos eólicos brasileiros. A Tractebel Energia, maior geradora de energia privada do País, e a gaúcha Oleoplan são os novos parceiros da companhia. A Tractebel contratou a assessoria da Enerbio para cinco parques eólicos – um parque no Piauí e quatro no Ceará – totalizando 145,6 MW de capacidade instalada. O investimento nesses parques chegará a aproximadamente R$ 630 milhões. Já a Oleoplan contará com a assistência da Enerbio em seus quatro parques eólicos, localizados no Rio Grande do Sul.

Publicado no Jornal do Comércio